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Chapter 1 - Capítulo 1 Recomeço

O Forasteiro – Prólogo

Numa era antiga, havia muitas guerras e lutas entre Shinobis e Samurais, um matando o outro — Shinobis matando seus próprios aliados e Samurais matando Samurais. Até que eles se dividiram, formando pequenos estados, e desses estados surgiram cidades, que foram se desenvolvendo, até que uma segunda guerra eclodiu. As técnicas eram o que salvavam uns aos outros. Então, eles se dividiram novamente. Não apenas isso: criaram seis cidades.

A Cidade do Metal era conhecida por seus grandes Samurais, mas seus Shinobis eram fracos. Havia a Cidade do Fogo, também conhecida pelos grandes Samurais da época, mas com Shinobis igualmente fracos. Tinha a Cidade da Névoa, com seus grandes Shinobis e seu estilo de luta, e a do Vento, com os melhores e mais flexíveis Shinobis. A única que se destacava entre os ninjas era a dos Shinobis da Sombra. Eles eram constituídos pelo clã Yamamoto, os mais fortes entre os ninjas e os segundos mais fortes entre os Samurais.

Devido a certos acontecimentos, algumas cidades se uniram. Uma delas foi a do Metal com a do Fogo. Elas não tinham matérias-primas suficientes para alimentar e sustentar mão de obra para seus povos, então se juntaram e criaram uma nova nação, chamada de Cidade Metalúrgica. Resolveram todos os seus problemas, como a dificuldade com alimentos e minérios, tornando-se os mais fortes entre os Samurais e fracos como ninjas.

Outra união foi entre a Cidade da Névoa e a do Vento, tornando-se muito mais fortes em suas técnicas. A única que não aceitou esse tratado de união foi o clã das Sombras. Eles tinham muita riqueza, eram grandes Shinobis e os segundos mais fortes entre os Samurais.

Na vila das Sombras, bem perto de uma guerra, aparece um homem. Ele dizia vir de outra cidade. Os ninjas e os Samurais nada fizeram, pois ele era diferente. Seus olhos eram grandes, seu queixo redondo, sua pele branca como a neve. Eles o consideraram um forasteiro. Ele não precisava ter um lugar para lutar por sua sorte. Ele não foi considerado inimigo, mas, pelo seu azar, foi considerado um de fora. Ele foi para todos os continentes e, em todos, foi a mesma coisa. Mas naquela, algo foi diferente: ele tinha se apaixonado por uma bela mulher que trabalhava no campo. Todos os dias ele a trazia flores. Eles saíram, se divertiram. Os dias se passaram. A cada dia, seu amor por ela aumentava e, para a bela mulher, a mesma coisa. A mulher não podia ficar com ele. Seu pai já tinha escolhido seu noivo, mesmo que ela não o amasse. Isso fez, sem perceber, o amor entre os dois aumentar — até que o dia trágico aconteceu. Ele se deitou com ela e a engravidou. O esposo soube e, segundo a lei, ele teria que morrer pela traição. Ele o perseguiu e o matou. Ele, sem acreditar no que soubera, simplesmente entrou em grande pranto. Seu marido a ordenou matar seu filho, mas ela não aceitou. Ainda falou:

Airi Rigari — Se matar meu filho, nunca mais olharei em seus olhos.

Ao ameaçá-la, ele fala em meio ao seu ódio:

Shinkirou Yamamoto — O que eu devo fazer então?

Ela olha para seus olhos, em meio ao desespero, e fala:

Airi Rigari — Por favor, se seu nome é o que vale, assuma como seu. Não por mim, mas por ele. Você sempre soube que eu não o amo. Eu não menti em nenhum momento sobre meus sentimentos por você.

Ele olha e fala, em meio ao ódio:

Shinkirou Yamamoto — Então deixarei o bastardo ficar vivo. Mas ele não terá nada meu, nem sequer o nome. Eu o colocarei com o nome de seu pai, o bastardo, para o fazer carregar o peso de seus atos.

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Capítulo 1 – Eu vou me tornar alguém respeitado

Nesses 8 anos que se passaram, Jefferson tinha passado por quase todo tipo de maldade que uma criança poderia sofrer. Sua mãe era uma mulher. Ela não podia ajudá-lo, pois nessa época em que vivemos, as mulheres não tinham voz. Até os 5 anos, ele foi maltratado e agredido várias e várias vezes pelos seus irmãos e padrasto. Sua mãe não teve escolha a não ser colocá-lo para morar com seus avós, que fingiram cuidar bem dele. Mas, à noite, ele era surrado e, durante a manhã e a tarde, ficava trancafiado em um quarto.

O tempo foi passando e a força dos tapas só foi aumentando, até que ele fez 7 anos. Ele não aguentava mais. Na sua primeira oportunidade, ele fugiu de casa. Ele sentia saudade de sua mãe. Ele sabia que ela era a única que o amava. Por isso, ela o tirou da casa do maldito padrasto. Ele não poderia voltar para ela, então decidiu viver sozinho. Mas, na primeira esquina que ele vai, um senhor olha e pergunta, olhando estranho para ele:

Velho Estranho — Aí, garota, qual é o seu nome?

Jefferson — Meu nome é Jefferson Pereira.

O Velho Estranho ri e fala:

— Não existe clã Pereira.

Então ele puxa minha cabeça, segurando meu cabelo, e começa a me bater. Um homem com uma madeira na mão o vê me agredindo. Então, chuta o velho e diz:

Homem Forte — Por que você está agredindo o garoto?

Velho Estranho — Não se preocupa. Ele é aquele moleque estrangeiro.

Ele dá um chute na cara do velho e então fala:

Homem Forte — Você é burro? Se ele não tem família para defendê-lo, ele pode servir de várias formas possíveis. Ainda mais porque ele é forte. Ele daria uma boa mão de obra.

Homem Forte — Aí, garota, você quer trabalhar comigo? Não garanto que vai ser bem tratado, mas ganhará o suficiente para sobreviver.

Eu levanto com muito esforço, pois estava todo machucado e fraco. Olho para ele, cuspo meu sangue e falo:

Jefferson Pereira — Amanhã eu faço 8 anos. Isso já é um ótimo presente.

Ele me pega no colo e chuta a cara do coroa. Então fala:

— Eu sou de uma organização. Você tem que descansar. Assim ninguém vai querer seus trabalhos.

Então ele me leva para a casa dele. E assim passa um péssimo dia. Então eu, antes de dormir, em meio aos pensamentos, falo:

— Amanhã vai ser um novo dia. Vou recomeçar do zero.

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