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Chapter 7 - CAPÍTULO 6

-Olha, eu não sei como isso funciona, sabe?

Isolde parou por um momento. Realmente ele poderia não saber, sua saúde poderia o impossibilitar de controlar sua mana, que era tão baixa que poderia ser confundido com um humano comum.

Ela olhou para trás, a procura de Marcus, mas não o viu.

-Certo... –a semi-feérica se aproximou a passos lentos até o homem, que ainda segurava o travesseiro na frente da virilha, ela não queria olhar para aquilo, mas vez ou outra seus olhos iam em direção aquela dragão desperto entre suas pernas-, eu vou te ajudar, mas não faça nada estranho. –Drystan assentiu.

Ela colocou sua mão direita no peito de Drystan.

"Que peito firme." Pensou a semi-feérica.

-Feches os olhos –Drystan fez o que lhe foi pedido-, pense em um barco no meio do mar, sua mana é o mar e você o barco.

Drystan visualizou o que lhe foi dito.

-Nesse momento ocorre uma tempestade nesse oceano, as ondas são imensas, os trovões gritam junto dos ventos.

Algo dentro de Drystan se agitou ao pensar naquilo, como se realmente ondas se chocassem contra si.

Isolde ficou assustada com toda aquela mana, ela se agitava e fluía como um furacão, nem seu pai tinha aquela quantidade de força. Ela ficou um pouco preocupada, até onde sabia, aquela onda de mana poderia ser vista a quilômetros de distância.

-Isso... –falou docemente a semi-feérica-, agora imagine que essa tempestade passou, o sol nasceu, e as ondas ficaram tranquilas, os peixes nadam com harmonia dentro dessa água... O céu está limpo.

Drystan não conseguia explicar, mas passou a sentir essa "água" ao qual se referia o cercando, era como estar em um chuveiro recebendo um banho quente no dia mais frio do mundo. Era ótimo, extremamente ótimo, a sensação mais maravilhosa que poderia existir na vida.

-Isso é fantástico... –Um sorriso caloroso surgiu nos lábios do rapaz. Isolde ficou satisfeita em ver que conseguiu o ajudar, e sem perceber também estava sorrindo. –Como isso pode ser tão bom?

Ao abrir seus olhos castanhos escuro, Drystan reparou no mar azul dos olhos de Isolde, o encarando e sorrindo.

-É sua primeira vez em contato com a mana? –Questionou Isolde. Ele apenas assentiu. –Lembro da minha primeira vez, vai ser a melhor coisa da sua vida, porque isso fará parte de você a partir de agora.

Drystan apenas assentiu, ainda aproveitando prazer.

-Mas você precisa parar de usar sua mana, você apenas a controlou, aquele mar passou a ser apenas um barco.

-E como faço pra parar de usar?

-Não da, a partir de hoje você não vai mais parar, mas da para conter dentro de você, imagine que você saiu do barco e está em um cais, você pode voltar a qualquer momento para aquele mar, mas você quer estar com os pés no chão, por enquanto. –Isso, controle sua respiração, ela influência em seu estado de espírito e isso significa sua mana.

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