LightReader

Chapter 16 - Diplomacy is just a nice name to avoid a failure

Friday dawned with the sky tinged with shades of lavender and gold, but Luna…

...still in lazy mode activated.

Wrapped in the cloud-soft cotton sheets, Luna yawned loudly and pulled the blanket over her head, until…

 "Milady, it's 8:07 a.m. Your flight to New York leaves at 10:00 a.m. sharp." Ivy's soft, persuasive voice already projected the day's schedule next to the headboard.

Luna stuck a hand out from under the covers, messing up her hair, and muttered something completely indecipherable—something like "shgjshnxppff."

Ivy, programmed not to judge morning outbursts, simply increased the bedroom light slightly. "Want a morning-mode activated shower with neck massage or a quick energy boost with aromatic caffeine?"

 "...luxury. Saves me from thinking," Luna grumbled, dragging herself from the bed like a dramatic mermaid emerging from a starry nightmare.

As I entered the bathroom, the water was already running at the perfect temperature, surrounded by fragrant steam and a relaxing playlist that included harps and violins intertwined with French synthpop.

After 20 minutes of pure sensory delight, Luna emerged feeling refreshed, her hair shining like liquid gold and her skin glowing as if a beauty filter had been installed in reality.

He walked to his closet, where digital panels displayed suggestions based on his destination, current mood, and local temperature.

She chose a black, flowing A-line dress with long, slightly sheer sleeves, an elegant plunging back, and a pair of micro-crystal studded heels.

Looking in the mirror, he smiled with satisfaction. "Diplomatic threat-level diva. Check."

Descending the stairs, he went straight to the breakfast room. The aroma of buttery croissants, truffled eggs, and Venetian coffee hung in the air.

He sat down elegantly, poured himself some blueberry juice, and while munching on golden toast, opened his cell phone.

The notification was there. Untouched.

Matthew's message, sent days ago.

@Matthew: "Lady Luna, the Phoenix Empire appreciates your philanthropic efforts directed towards vulnerable populations. If you wish to discuss forms of national investment, I am available for a diplomatic meeting."

Luna's mouth pursed with a mixture of contempt and disappointment.

 "Diplomatic?" she grumbled. "I thought he'd finally enlightened himself. But no. The bastard sends me a standard UN text."

He mentally buttered his words. "And worst of all, he didn't even send another message afterward. Nothing. Zero. Abysmal silence. The idiot thinks he can leave me hanging? I'm the one leaving him hanging, prince of phantom notifications!"

She pressed the phone screen as if it were Matthew's neck.

Ivy, who was projecting the day's headlines on the air, commented softly, "Can I schedule a formal callback, with a slightly ironic message and encrypted emoji?"

Luna bufou. "Não. Quero que ele sofra no mistério. Que fique se perguntando se eu tô brava, ocupada, ou fazendo compras bilionárias com um xeique. Que fique preso na própria arrogância."

Ivy fez um gesto holográfico de joinha, quase irônico. "Entendido. Nenhuma resposta enviada. Silêncio eloquente ativado."

Luna deu mais uma mordida na torrada. "Perfeito."

Luna terminou o café da manhã, lenta, e pensando em como conquistar o mundo (ou apenas dar um gelo elegante em Matthew mais tarde).

Deu uma última golada no suco de lichia e se levantou. 

Um de seus criados já esperava na porta com a mala de viagem.

Na garagem subterrânea, a limusine blindada já estava pronta. 

O motorista-robô a cumprimentou com um "bom dia" programado e abriu a porta. 

Luna entrou deslizando, cruzando as pernas com elegância milimetricamente natural.

Enquanto o carro ganhava velocidade rumo ao Aeroporto, Luna desbloqueou o celular e abriu o WhatsApp.

As mensagens já rolavam sem filtro:

@Nikoly: "Nova York vai tremer com a nossa chegada [pegando fogo]"

@Lumine: "Espero que a gala sirva alguma coisa decente, da última vez foi caviar sem gosto de poder "

@Victória: "Já estou em NY. Cheguei ontem."

Luna franziu a sobrancelha.

Digitou rápido:

@CheiroDeTerraPósChuva: "Você chegou ANTES?? "

@Nikoly: "Como assim?? Vic, tu voa sem a gente agora?? [Cara de brava]"

@Lumine: "QUE TRAIÇÃO ELEGANTE É ESSA?"

@Victória: "Cheguei antes porque precisei... conversar com meu noivo idiota. Dramas familiares, nada mais."

Luna quase revirou os olhos até o teto solar da limusine.

@CheiroDeTerraPósChuva: "Ai meu Éter... lá vamos nós. E como foi a conversa com o tal noivo supremo da chatice universal?"

Victória demorou alguns segundos.

Então:

@Victória: "Ele é...um idiota arrogante. Cheio de frases feitas, sorrisinho de CEO entediado, e uma opinião pra tudo."

@Nikoly: "[cara de vômito] Já odeio ele."

@Lumine: "Você merece coisa melhor. Tipo um filósofo com ações na bolsa e abdômen de pedra."

@CheiroDeTerraPósChuva: "Você sabe que não precisa continuar esse casamento, né?...Se seu pai insiste, ele que case com o idiota."

Houve um momento de silêncio digital.

Então, Victória respondeu com apenas.

@Victória: "..."

Luna olhou para a tela e suspirou.

@Nikoly: "Luna tem razão. Você é poderosa, rica, e tem três melhores amigas que podem destruir esse noivo com memes virais e chantagens emocionais."

@Lumine: "Ou a gente planta um escândalo falso sobre ele. Tipo, que ele coleciona NFTs de gato triste e dá 'bom dia' pro espelho."

@CheiroDeTerraPósChuva: "Ou que ele usa sapato com meia branca. Ninguém sobrevive a isso socialmente."

@Victória: "Vocês são horríveis. Eu amo vocês [carinha rindo]"

Luna sorriu.

A limusine acelerava suavemente por entre os carros comuns que, inteligentemente, se afastavam da presença opressivamente luxuosa do veículo real.

Ela olhou pela janela enquanto os prédios ficavam para trás e as nuvens dançavam ao longe.

O celular vibrava novamente, e as mensagens continuavam, agora com Lumine perguntando se o noivo de Victória ao menos era bonito o suficiente pra merecer 5 minutos de atenção.

Luna digitava, mas parou.

Olhou para o céu aberto lá fora.

"Idiota arrogante..." ela murmurou, pensando sem querer em Matthew. "Vocês são uma praga de elite com os mesmos moldes de ego."

Ela revirou os olhos. "Que bom que eu só namoro meu sistema bancário."

O celular vibrou novamente com um novo nome...

Matthew Solarius.

Luna franziu a testa. "Se for mais uma mensagem diplomática, vou enviar um gif de panda surtando e bloquear."

Ela revirou os olhos de reflexo, mas seu dedo deslizou para desbloquear a mensagem mais rápido do que sua dignidade gostaria de admitir.

@Matthew: Você vai à Gala em Nova York?

Luna hesitou. Depois de toda a frustração das últimas mensagens frias dele, parte dela queria ignorar. Mas outra parte, a parte teimosa, queria responder só para jogar charme irônico.

Então ela digitou.

@CheiroDeTerraPósChuva: "Vou. Porque não teria graça se eu não fosse, certo?"

A bolinha de digitação dele apareceu quase instantaneamente.

Ela tentou não sorrir. Tentou.

@ Matthew: "Verdade. Acho que o evento ficaria meio... sem graça sem você. Minha semana foi caótica. Estou trabalhando com meu irmão mais velho em alguns assuntos governamentais. Ele vai representar o Império na cúpula econômica da próxima semana.

Luna franziu a testa, digitando devagar:

@CheiroDeTerraPósChuva:"Mas por quê você? Você não vai suceder seu pai. Não era seu irmão o futuro presidente?"

Pela primeira vez, demorou mais de 30 segundos para ele responder.

@Matthew: "É. Mas estou auxiliando. Ele confia no meu senso estratégico. E meu pai gosta quando participamos juntos dessas decisões. Me deram a parte mais difícil: fazer a análise diplomática entre alianças comerciais.Tenho estudado relatórios até de madrugada. Um inferno. Mas necessário."

Luna leu, mordeu o lábio inferior e...

Sim, seus dedos estavam mais rápidos agora.

@CheiroDeTerraPósChuva" "Você me parece um pouco... dedicado demais pra alguém que só deveria ir a festas de gala com cara entediada de príncipe. Mas ok. Pontos pela responsabilidade. Mesmo assim...Diplomacia e relatórios? Que chato. Você devia tirar uma folga e tomar chá comigo ao pôr do sol."

Ela piscou ao ler a própria mensagem.

Droga. Aquilo soou mais flertante do que queria. Corrigiu com:

@CheiroDeTerraPósChuva: "Brincadeira. Chá é coisa de velho. Café no rooftop de um prédio bilionário é mais o meu estilo. "

Matthew respondeu com algo que ela não esperava.

 @Matthew: "O rooftop está reservado. Me diga o dia e eu te busco."

Luna travou. Literalmente.

Ela teve que respirar fundo e fingir que nada daquilo estava acontecendo, enquanto seu coração batia como se ela tivesse corrido uma maratona em Louboutins.

@CheiroDeTerraPósChuva: "Calma lá, diplomata. Eu ainda nem cheguei em Nova York e você já quer marcar o segundo encontro? E nem pagou o coquetel do primeiro. [Cara bufando]"

@ Matthew: "Porque você ameaçou o bartender com um beijo se ele não fizesse uma versão com glitter comestível. E eu fui sequestrado para dançar. Isso não conta."

Ela riu alto.

O motorista olhou pelo retrovisor com um ícone de interrogação acima da cabeça.

Luna digitou devagar agora, como quem quer encerrar, mas não quer de verdade.

@CheiroDeTerraPósChuva: "Cheguei no aeroporto. Tchauzinho, diplomata ocupado. Beijos."

Ela apertou enviar e bloqueou a tela rapidamente, antes que pudesse se arrepender de ter colocado o "beijos".

Sua imagem ainda refletia na janela da limusine quando o veículo parou suavemente.

Luna ajeitou os cabelos, ajeitou a postura… e sorriu sozinha. Ainda fingindo que não se importava. Mas o sorriso... bom, ele estava lá.

Não demorou para o jatinho cruzar as nuvens como se não existissem, deslizando no céu a quase mil quilômetros por hora.

Luna estava afundada na poltrona estofada, enrolada em uma manta de cashmere.

 Na tela à sua frente, um filme de romance europeu passava com legendas automáticas traduzidas pelo sistema.

Mas... era impossível ver aqueles dois protagonistas discutindo e se aproximando sem projetar ela mesma e Matthew naquela história.

 "Idiotas bonitos," murmurou, afundando ainda mais na poltrona.

A mocinha do filme era teimosa e sarcástica. O mocinho, um político misterioso com trauma de infância e ombros largos.

 "Gêmeos de alma..." suspirou Luna, segurando um copo com suco rosé.

Quando o casal da ficção quase se beijou em meio à chuva, Luna bufou. "Covardes. Até eu que tô sem vergonha fiz mais coisa que isso."

O sistema, silencioso até então, emitiu um "ping" suave, como se estivesse rindo. Luna apenas ergueu uma sobrancelha, mas não deu atenção.

Horas depois, uma luz dourada acendeu na lateral da cabine. 

O piloto-robô informou com voz suave."Senhorita Luna, estamos aterrissando em Nova York."

Luna espreguiçou-se como uma gata preguiçosa, ajeitou o cabelo com as pontas dos dedos, e soltou um leve. "Finalmente, cidade nova."

Assim que o jato tocou o solo, o Sistema Tycoon reapareceu com uma tela holográfica imensa diante dos olhos dela, como se fosse um jogo desbloqueando o próximo nível.

[ Sistema Tycoon – Notificação]

 Nova Área Desbloqueada: Cidade de Nova York.

 Recompensas por Desbloqueio de Região:

1. US$ 20.000.000.000 adicionados à conta.

2. Uma Mansão Luxuosa

3. 10% de ações nas empresas globais:

Amazon

Tesla

Blackstone

Netflix

Apple

Boeing

e outras...

4. Um Edifício de 90 andares: Escritórios, heliponto, cobertura triplex

Nome registrado: "Luna Tower"

Observação: Essas propriedades serão gerenciadas automaticamente pelos Robôs-Pessoa designados.

---

Luna nem piscou. Só murmurou com um bocejo. "Ah... que fofo."

He closed the notification with a snap of his fingers and put on the most expensive sunglasses on the planet. The ones with light sensors, built-in GPS, and the ability to make private calls with military-grade encryption.

As soon as she descended the jet's stairs, a dramatic wind blew and fluttered her golden hair as if a movie director were shouting "action!"

The moment her heels hit the arrivals walkway, the airport seemed to go into slow motion.

Crowds of people stopped.

Runway staff pulled out cell phones.

Other passengers looked at each other.

And then… it began.

 "Is it the… is it the Moon?"

 "The one on the secret billionaires list?"

 "That woman with the global foundation?"

 "Guys, it's HER!"

 "She looks like a Wall Street version of a Norse goddess!"

Clicks.

Flashes.

Stories being recorded in twenty languages.

Luna stopped on the walkway, looked at the onlookers… and gave a wry smile.

 "They act as if it's the first time they've seen walking perfection."

Behind her, luggage was carried by two robots in Armani suits. 

A human chauffeur, dressed as if he were driving royalty, held the door of the customized Rolls Royce.

Luna entered without haste.

The flashes continued. 

A journalist tried to approach, but was gently blocked by a security field.

Sitting on the ivory leather bench, Luna took out her cell phone and sent it to her friends' group.

@CheiroDeTerraPósChuva: "I arrived in New York. I was already treated like Beyoncé at the airport. And you?"

As the car glided away from the airport, she watched the cityscape looming large.

More Chapters