LightReader

Chapter 3 - Primeira ação

Acordei às cinco da manhã. Uma leve dor de cabeça me incomodava — eu havia exagerado na bebida, como às vezes fazia nos últimos meses. Levantei-me e caminhei até a janela. A vista do lago era tranquila e relaxante. Sorri e fui para o banheiro; enchi a banheira e me deitei.

O calor da água amaciava meus músculos e me ajudava a melhorar. Estiquei a mão direita. O anel de noivado estava ali. Eu havia deixado Nova York, deixado minha família, amigos, meu emprego, por um recomeço — mas eu ainda o tinha em meu dedo, uma lembrança de Brenda, minha ligação com ela.

Tirei-o do dedo e encarei o anel — suas gravuras delicadas, o nome de Brenda ligado ao meu. Peguei o colar do meu pescoço e abri seu fecho, colocando minha aliança junto à de Brenda.

Eu havia tirado a aliança, mas ainda não podia me separar dela, por isso a pendurei no pescoço. Respirei fundo e afundei na água da banheira.

Às seis da manhã, estacionei o Plymouth na delegacia. Eu tinha uma mochila nas costas, duas caixas de donuts na mão esquerda, uma cafeteira, um moedor, um pote de grãos de café torrado e um conjunto de canecas em uma caixa grande na mão direita. O lugar estava vazio, com a maioria do pessoal chegando entre oito e nove, quando o turno se iniciava.

Coloquei uma das caixas de donuts sobre a mesa de Erin e entrei em minha sala. Coloquei a cafeteira, o moedor e as quatro canecas sobre a mesinha, o pote de grãos em um pequeno aparador. Fui à cozinha buscar água enquanto colocava os grãos para moer. Quando voltei, tudo estava pronto. Liguei a cafeteira e a deixei trabalhar.

Enquanto isso, abri a mochila que havia trazido e peguei um laptop de dentro dela. Coloquei-o sobre a mesa e conectei ao Wi-Fi da delegacia, abrindo o sistema de mapas que eu tinha, exibindo o endereço que atacaríamos hoje. Entrei no sistema da polícia e comecei a estudar os casos de overdose que os outros haviam mencionado.

Eu estava estudando os casos há alguns minutos quando minha cafeteira apitou. Levantei-me e me servi de uma caneca de café forte. Sentei-me e tomei um gole satisfeito, pegando um donut de chocolate da caixa que mantive para mim.

Meia hora depois, escutei o barulho de passos na escada e a porta da divisão se abriu. Passos se aproximaram da minha porta e uma cabeça de cabelos castanhos surgiu com um sorriso lindo.

"Bom dia, obrigado pelos donuts!" falou Erin animada, seus olhos percorrendo minha sala e caindo sobre minha cafeteira, um brilho em seus olhos.

"Sirva-se!" falei, divertido, enquanto ela invadia minha sala e caminhava até a cafeteira, enchendo uma caneca para si.

Contrariando minhas expectativas, ela puxou uma das cadeiras, sentou-se à minha frente e bebeu um gole do café. Seus olhos se arregalaram e logo ela bebeu mais.

"Delicioso!" murmurou ela, com aquele brilho de prazer que só os viciados em cafeína entendem ao encontrar o grão perfeito.

"Então, o que a traz aqui tão cedo?" perguntou Erin.

"Estudando os casos, assim como o local de nossa abordagem." falei e fiz sinal para que ela se aproximasse. "Por que você não me explica o que sabe sobre isso?"

Erin puxou a cadeira e se sentou ao meu lado, seus olhos estudando as telas comigo. Pelos minutos seguintes, Erin me contou o que sabia sobre os casos de overdose. Também estudamos as imagens do prédio onde iríamos fazer a abordagem e as possíveis rotas de fuga.

Estávamos distraídos quando uma cabeça de cabelos dourados apareceu em minha porta.

"Bom dia pra vocês! Erin, obrigado pelos donuts!" Julie falou, então congelou ao ver a caixa sobre minha mesa. "Não foi a Erin, não é?" perguntou divertida.

"Não, mas não se preocupe, sirva-se se quiser!" apontei para a cafeteira, e Julie entrou na sala, serviu-se e seguiu os passos de Erin, sentando-se também.

"Então, o que vocês estão fazendo?" perguntou ela.

"Aaron estava estudando os casos. Eu o estava ajudando, e tentávamos entender as possíveis rotas de fuga." explicou Erin.

"Boa ideia! Então, posso me juntar?" perguntou Julie e logo se sentou ao meu lado também.

Minutos depois, Voight chegou. Ele olhou para nós três por alguns momentos, um donut na mão direita e um daqueles cafés baratos na esquerda.

"Bom dia!" chamou ele.

"Bom dia!" respondemos como um bando de crianças, todos ao mesmo tempo, e rimos disso.

"O que vocês três estão tramando? Obrigado pelos donuts, Specter!" falou ele.

"Ei, estavam em minha mesa! O que te faz pensar que não fui eu quem os trouxe?" perguntou Erin, com um olhar irritado.

"Do Artemios? Erin, você não pagaria por esses donuts mesmo que estivesse morrendo por falta de açúcar no sangue!" Voight respondeu, sua voz tão certa que Erin finalmente olhou para o nome na caixa, seus olhos arregalados.

"Me adota!" falou ela, virando-se e me encarando diretamente.

"Não!" respondi, e ela me deu um soco leve no ombro.

"Estamos explicando sobre os casos para o Aaron e estudando os arredores do prédio que atacaremos." explicou Julie, e Voight assentiu satisfeito.

"Boa ideia. Continuem com isso. Irei lidar com algumas coisas. Saímos assim que todos chegarem." falou Voight, saindo da sala.

Levantei-me e fui à cafeteira, que estava pela metade. Servi-me e completei as canecas das garotas antes de voltar para minha mesa e me recostar.

"Então, Aaron, quais as primeiras impressões de Chicago?" Julie perguntou, seus olhos voltados para mim.

"Agradável. Gosto de acordar com a vista para o lago." falei, lembrando-me de olhar pela janela aquela manhã.

"Vista para o lago? Onde você mora?" Julie me encarou.

"Gold Coast..." dei de ombros.

A loira ainda me encarava com um brilho estranho nos olhos.

"A Ferrari de ontem era dele, o Plymouth de hoje provavelmente também, Julie. Apenas aceite. Olhe essas roupas!" Erin falou, apontando para minhas roupas.

Eu usava jeans, uma camisa polo e uma jaqueta de couro preta, botas resistentes nos pés.

"Meu guarda-roupa inteiro mal deve valer a metade disso!" Erin parecia indignada.

"Dinheiro não traz felicidade, Erin!" brinquei com um sorriso. Ela me encarou.

"Me diga isso quando estiver usando roupas de segunda mão e tomando café barato!" respondeu ela.

Engoli em seco. Eu podia aceitar as roupas de segunda mão, mas café barato era um sacrilégio!

"Não me jogue praga. Que tal vocês virem pra minha casa mais tarde e fazermos um churrasco?" perguntei, tentando mudar de assunto.

"Por que eu aceitaria esse convite?" Erin perguntou, seus olhos brilhando.

"Você pode comer e beber o que quiser, incluindo minha pequena coleção de uísques. Tenho algumas coisas boas com dezoito e trinta anos..."

"Eu topo!" os olhos de Erin brilhavam como estrelas.

"Eu tenho filhos, desculpe..." Julie começou, mas acenei para ela.

"Apenas tragam suas famílias. Vamos chamar o pessoal e aproveitar para nos conhecermos!" respondi, indiferente, e ambas sorriram.

Às nove da manhã, a equipe se reuniu. Peguei um AR-15 e um M110 adaptado. Munição pesada e coloquei tudo em um case, carregando no furgão.

Coloquei as coisas no furgão e olhei para o resto da equipe se equipando.

"Voight, tem um minuto?" chamei, e ele caminhou até mim, um olhar curioso.

"Diga." falou ele, direto ao ponto.

"Quando chegarmos ao prédio, seu plano é entrar pela frente, mantendo os policiais Burgess e Atwater observando, correto?"

Ele assentiu, um olhar curioso.

"Tem um prédio logo em frente ao nosso alvo, porém sua linha de visão é para a parte de trás dele.""Vocês cobrem a frente, eu cuido do beco e das escadas de incêndio. O que você acha?" perguntei."Boa ideia. Você faz isso, nos avise quando estiver pronto e não saia de lá até a operação acabar." Voight concordou, então me encarou."Pensei que você fosse me desafiar, querer se destacar!" falou ele.Dei de ombros, meu olhar indiferente."Você nunca leu minha ficha, não é mesmo?" perguntei divertido.Voight ergueu uma sobrancelha."Nunca fui um líder, Voight. Eu sou um cão. Eu farejo, eu caço, eu estraçalho a presa! Se meu dono for gentil, ele manda e eu mordo. Se ele tentar me foder, eu o estraçalho."Amanda era meu dono, depois Brenda. Agora sou um cão adestrado. Você é meu cuidador. Não existe amor, mas você me respeita, eu te respeito. Você me dá petiscos e eu caço a presa que você me der o cheiro.Minhas palavras o atingiram; seus olhos brilharam."Eu vou me lembrar disso." disse ele, saindo dali. Eu havia sido honesto.

Saímos da delegacia quinze minutos depois. No momento em que chegamos ao destino, saltei do carro e corri para o prédio vizinho.O prédio tinha quatro andares e eu corria com facilidade. Em poucos minutos, eu havia alcançado o acesso para o telhado e encontrado uma posição adequada de tiro.Abri o case, peguei meu M-110 e me posicionei, minha visão focada na escada de incêndio e no beco atrás do prédio."Aaron falando, estou em posição. Podem começar!" falei com calma, meus olhos se fixaram em um carro preto, um sedã VW que estava deslocado ali.Peguei meu celular e usei a mira telescópica para dar zoom na placa e nos detalhes do carro. Enviei a foto para Jin e pedi que ele o verificasse."Veículo suspeito na parte de trás do prédio. Prossigam com cuidado." falei pelo rádio e voltei minha atenção para a saída de incêndio."Entendido, Specter. Fique de olho e nos informe." Voight respondeu."Halstead, você e Erin podem ir. Sigam o plano e tenham cuidado.""Entendido!" falaram eles pelo rádio.

Observei o beco. Pelo rádio, ouvi o som de batidas em uma porta, seguidas pela voz de Halstead.

"Rafe... abra a porta, cara, sou eu!" gritou ele, sua voz desesperada, quase implorando.

O tempo passou sem resposta. Halstead bateu de novo, mais alto, mais forte, naquele ritmo de um drogado prestes a ter uma crise.

"Rafe! Vamos, cara, sou eu! Eu sei que você está aí, abre a porta!" insistiu Halstead.

Enquanto eu escutava, a janela do quarto de Rafe se abriu, uma cabeça surgiu e olhou ao redor.

"Movimento, homem branco, aparentemente hispânico. Ele olhou ao redor e voltou a entrar, sugiro atenção!" falei devagar, meu tom calmo.

"Entendido, Aaron. Vocês dois aí, fiquem em alerta, sigam o plano!" Voight comandou, sua voz rouca.

Antes que qualquer um respondesse, porém, a porta se abriu parcialmente e uma nova voz masculina soou, irritada.

"O que você quer?" veio a pergunta do homem.

Houve uma pausa.

"Rafe está em casa?" Halstead questionou em um tom levemente assustado.

"Ele não está. Agora suma daqui!" respondeu o homem, irritação tingindo seu tom.

Eu ainda aguardava, nenhum movimento no beco.

"Ei, cara, me ajude aqui!" veio a voz de Halstead, frustrada, seu tom levemente desesperado.

"Olha, cara, essa é minha namorada. Ela está mal, tá ligado? Ela vai pra reabilitação em breve e quer algo forte pra esta noite!" Halstead insistiu, seu tom quase implorando.

"Por favor, cara, Rafe e eu somos amigos!" Halstead insistiu.

"Rafe, sou eu, cara!" ele gritou. Meus olhos se estreitaram, Halstead estava exagerando.

Naquele momento, uma nova voz soou.

"Chega, querido, vamos embora. Voltamos outro dia!" Erin falou, seu tom gentil e baixo, quase submisso.

"Mas, querida! Você..." Halstead começou, antes de suspirar.

"Tudo bem!" respondeu ele, resignado.

Fiquei em silêncio, quando outra voz soou.

"Vá em frente, entre. Vou conseguir o que você quer!" soou a voz masculina anterior.

Não sei o que houve, mas a voz de Erin soou alguns segundos depois, levemente assustada.

"Vamos esperar por Rafe, querido!" falou ela.

Alguns segundos se passaram, um suspiro soou.

"Você tem certeza disso, querida? Você está falando disso faz horas e agora você não quer mais?!" Halstead respondeu, sua voz um misto de irritação e resignação.

"Eu mudei de ideia! Não posso fazer isso?!" Erin soou tão irritada quanto ele.

Conforme eu escutava, minhas sobrancelhas se erguiam e meus olhos se estreitavam. Em alguns lugares de Nova York, esses dois já estariam mortos.

"Desculpe, cara, mulheres... você sabe como é!" Halstead falou novamente.

Passos soaram enquanto Halstead e Erin se afastavam, discutindo baixo.

"Reagrupem-se todos!" Voight chamou.

Os minutos se passaram, os membros da equipe se reuniram.

"O que aconteceu lá em cima?" a voz de Voight soou, irritação transparecendo em seu tom.

"Um cara latino abriu a porta. Cabelos pretos de tamanho médio, bigode, parecia colombiano e notei uma mancha vermelha em sua calça. Parecia ser sangue!" Erin respondeu rapidamente.

"Ele disse que Rafe não estava lá!"

"Bate com o homem que eu vi!" falei pelo fone.

"Tudo bem, novo plano. Vamos entrar com tudo, peguem seus equipamentos!" Voight comentou.

"Specter, como estão as coisas?" ele me chamou, seu tom mais calmo.

"Tudo quieto, prossigam com cuidado." respondi, ainda focado.

"Não acho que seja uma boa ideia. Erin viu uma mancha que acredita ser sangue, mas isso não justifica uma entrada forçada naquele apartamento!" falou Julie.

"Ela está certa, é tudo superficial. Até onde sabemos, ele pode ter derrubado molho de churrasco nas roupas!" Dawson falou, concordando.

"Molho de churrasco? Você tá de brincadeira, Antônio?" Voight falou, sua voz entrecortada por uma risada rouca.

"Temos seis mortes por overdose, tudo por causa dessa merda batizada. Vocês querem esperar a sétima antes de agir?" perguntou ele, seu tom frio, mordaz.

Eu observava a conversa. O comando de Voight ainda não era total; ele tinha um bando de cães raivosos, mas que poderiam acabar mordendo o próprio dono.

"Escutem, pessoal, que tal isso? Vamos de porta em porta, como se fosse uma batida normal. Como já suspeitamos do cara de antes, começamos com ele e partimos dali. O que acham?" Olinsky falou, acalmando os ânimos.

Todos concordaram e se equiparam.

"Estamos entrando. Patrulha, fiquem preparados! Specter, se você vir algo ou ouvir tiros, tem permissão pra atirar!" Voight comandou, e começaram a se mover.

"Entendido!" respondi, indiferente. Ajustei a mira e acalmei minha respiração.

Mal se passaram cinco segundos quando tiros soaram, e a voz de Voight veio novamente.

"Protejam-se!" gritou ele.

"Policiais à paisana sob tiro! Solicitando reforços na Emerald Bloco 5600!"

Mantive-me parado, observando com cuidado, quando um homem surgiu na saída de incêndio — o dono da cabeça de mais cedo. Ele olhou ao redor e começou a sair; logo, um segundo surgiu. Os dois começaram a descer quando um terceiro apareceu.

"Alvos na mira, armas avistadas!" falei, e apertei o gatilho.

Bang!

Não olhei para o resultado, minha mira passando para o segundo alvo.

Bang!

Novamente tentei mudar o alvo, mas o terceiro era esperto. Ele saltou do segundo andar, caindo em uma lata de lixo atrás do sedã e fora da minha mira.

"Dois abatidos, um fora de mira!" falei e notei movimento.

O terceiro homem entrou no sedã e acelerou para fora dali.

"O terceiro fugiu!" Falei pelo radio.

"Bom trabalho, Specter. Estamos entrando no apartamento, fique de olho caso haja mais bandidos." Voight falou.

Mantive o olhar na janela por alguns minutos tensos, ouvindo enquanto os outros revistavam o apartamento.

"Corpo encontrado!" a voz de Julie soou alguns minutos após entrarem.

"Specter, estou saindo pela janela, não atire!" Dawson também falou.

"Entendido! Beco limpo, nenhum movimento ao redor, você pode sair!" respondi com um tom neutro.

Dawson saiu pela janela e caminhou até o primeiro corpo a cabeça havia explodido. O segundo ainda tinha cabeça, mas a bala fez um estrago em seu peito.

"Me lembre de não apostar contra você em uma competição de tiros!" Dawson comentou, após alguns minutos, voltando a entrar no prédio.

"Apenas um tiro de sorte." falei com indiferença.

"Specter, venha pra baixo, tudo limpo aqui!" Voight falou algum tempo depois. Guardei meu rifle, peguei as cápsulas disparadas e deixei o telhado.

Lá embaixo, a rua estava um caos. Dezenas de viaturas se misturavam, também havia uma ambulância e o carro do legista chegando.

"Bom trabalho, Specter." Voight me deu um tapinha no ombro quando me aproximei da equipe, meus olhos em um garoto negro que estava sendo colocado na viatura por Burgess.

"Obrigado. Passei os dados do carro de fuga para o Jin, devemos ter alguma pista quando voltarmos." comentei e recebi olhares de aprovação da equipe.

Notei, porém, que Voight encarava Halstead, o tipo de olhar que significava uma bronca mais tarde.

Me afastei dele e caminhei em direção ao par de policiais que nos acompanharam. Eu já tinha convidado a equipe para o churrasco à noite.

"Ei, bom trabalho hoje!" falei para os dois, que se viraram.

"Igualmente, cara. Boa mira lá em cima." Atwater falou com empolgação.

"Apenas sorte." dei de ombros. Burgess me encarava, mais especificamente, meu dedo, agora sem aliança.

"Irei assar alguns bifes mais tarde. Que tal me darem seus números, e eu mando o endereço pra vocês?" perguntei.

"Cara, eu ia adorar, mas tenho um bico de segurança mais tarde. Quem sabe no próximo?" Atwater falou sem jeito.

"Sem problemas. Apenas me mande uma mensagem quando estiver livre e tomamos uma." sorri e dei um tapinha em seu ombro.

"E você, policial Burgess? Quer vir à minha casa mais tarde?" perguntei à garota, e ela corou.

"Certeza de que não tem problema?" perguntou ela.

"Apenas venha. Somos todos companheiros de delegacia. Além disso, é sempre bom uma garota bonita por perto. Apenas um aviso: eu tenho piscina e hidromassagem, então fique à vontade pra trazer um biquíni, se quiser." brinquei, e ela corou.

Atwater me encarou com aquele brilho conhecedor nos olhos. Eu estava satisfeito após essa primeira operação, talvez esse realmente fosse o lugar para meu recomeço.

More Chapters