Primeiro dia de aula
Um jovem estudante do nono ano chamado Noah acorda e vai mexer no seu celular.
Percebe-se que é seu primeiro dia de aula. Ele se questiona se vai ou não, mas se lembra do que ele disse no final do ano passado.
Fecha os olhos e fala mentalmente para si:
"Para esse ano que vem, serei diferente. Vou aproveitar tudo que eu puder."
Agora, no presente, Noah se questiona se vale a pena ir para a escola, sabendo que aquela pessoa poderá estar na sala, mas decide ir do mesmo jeito.
Entrando na escola, encontra o diretor, que lhe dá uma boa tarde.
Olha feliz para o calendário de aulas do dia e vê que as primeiras três aulas são de português.
Não é sua matéria favorita, mas tem sua professora predileta, Laiane.
Já na sala, abraça sua professora e lhe diz:
— Eu estava com saudades, professora Laiane.
Sentando-se em sua cadeira, de acordo com o mapa de sala, começa a ver onde cada pessoa está sentada, anotando tudo com sua mente.
Até que começa a chamada.
— Noah!
— Presente.
A professora Laiane continua a chamada enquanto Noah se afoga em seus próprios pensamentos.
— Então, vamos para nosso primeiro assunto da unidade! — diz ela com uma alegria enorme.
Enquanto a professora Laiane copia no quadro sobre pontuação, começa uma conversa paralela entre dois alunos sobre futebol.
— Você viu o golaço que o Lamine fez na gaveta? Ele já é um dos melhores do mundo...
— Que um dos melhores do mundo, bocó! Ele está longe disso, deixa de ser emocionado.
Noah entra na conversa.
— É mesmo, seu lerdo! Só porque o Lamine fez um golaço na gaveta que já é um dos melhores? Se avalia isso vendo a carreira dele, e avaliando, ele não tem muitos feitos por ter começado agora. Fala nada com nada.
A professora ouve a conversa.
— Ah, vocês viram o golaço da vírgula?
Toda a sala cai na gargalhada.
— Hihihihi!
— Olha lá, os três otários!
— Não foi isso que sua mãe me falou ontem! — grita Noah com um tom de arrogância.
Noah fica olhando para o relógio, começando a ficar pensativo.
"Cara, parece que o quinto ano foi ontem... até me lembro das burradas que fiz para aquela pessoa."
— Ah... (bocejo) — É melhor copiar isso logo, o recreio está logo aí.
Bate o sino.
Noah, que estava atrás de Dudu na fila, pergunta:
— Dudu, você sabe qual é o lanche?
— Cara, eu vi umas pessoas falando que é pão com carne moída. Eu não gosto, mas irei comer só porque eu estou com fome.
— Deixa de ser fresco, Dudu! Tu recebe de graça e ainda reclama. Por mim, pode vir até sopa de pedra.
— Sopa de pedra!
— E tem como comer pedra? — pergunta Dudu.
— Não, idiota! Isso é uma metáfora, significa que eu falei no sentido figurado. Você está no nono ano e não sabe o que é sentido figurado? Fala sério, né?
— É... era pra ser engraçado.
— Mas não é, isso é irritante — diz Noah com um pouco de raiva.
Pegando o lanche, eles vão se sentar.
Depois de comerem o lanche, partem para o pátio. Enquanto Noah joga bola, Dudu joga tênis de mesa.
— Bora, faz gol, seu perna de pau!
— Aaa... não! Você roubou, tacou a bolinha bem no cantinho! — diz Dudu com indignação.
— Ah, deixa de mimi, Dudu! Você não consegue rebater e é minha culpa?
— Umm... nem queria ganhar mesmo.
Indo à sala de aula, viram o professor de História na sala e entraram.
— Vamos escrever um pouco!
— Eeeeeh?! — a sala inteira reagiu ao mesmo tempo.
— Aí não, né, professor!
— Vou escrever mesmo assim!
Noah escreve tudo e passa o tempo conversando até que chega 17:20, e um engraçadinho fala:
— Professor, pode guardar o material! Falta só cinco minutos, não vai dar pra fazer nada nesse tempo.
— Não! Cinco minutos dá pra escrever muita... coisa — fala o professor, tirando onda dos alunos.
— É brincadeira, pode guardar.
Todos guardam os materiais e vão fazer a fila.
Indo ao portão, Noah vai direto para casa, por a casa dele ser perto da escola.
Chegando em casa, troca de roupa, mexe em seu celular e vai jogar bola na quadra.
Lá, ele faz três gols e duas assistências.
Voltando para casa, toma um banho e se prepara para dormir.
Reza a Deus para que seu dia de amanhã seja melhor e agradece a Ele, acabando o seu primeiro dia de 2025.