Ano: 1938
Faltava apenas um ano para o início da guerra. Pelo que Jason sabia, os Estados Unidos só entrariam no conflito em 1941, cerca de dois anos após o começo. Ele estava em uma floresta próxima à mansão de sua família, treinando seu corpo para se tornar mais ágil e preciso, graças à habilidade de Deadpool com armas e espadas.
Estava se saindo muito bem — seus tiros eram precisos. O único problema era o combate corpo a corpo. Embora Jason fosse forte, não era muito habilidoso em artes marciais. Tudo o que sabia havia aprendido assistindo filmes e lendo livros em sua vida anterior. Naquela época, encontrar um mestre de artes marciais para treiná-lo seria praticamente impossível.
Jason fazia o que podia para imitar os movimentos dos artistas marciais, tentando criar um estilo de luta próprio. Esse estilo se baseava principalmente em sua agilidade e velocidade. Ele não tinha certeza do que estava fazendo, mas continuou treinando até achar que estava bom o suficiente.
As Indústrias Todd estavam indo muito bem. Jason começou a produzir um carro esportivo: o Corvette Stingray Split Window. O carro fez muito sucesso. Seu tamanho e as linhas arredondadas chamavam bastante atenção. Jason também aprimorou um pouco o motor. Ele poderia ter criado um motor V8, mas decidiu deixar isso para depois.
Ângela não parava de insistir com os pais e o irmão para criar uma empresa de quadrinhos. Ela já havia mostrado seus desenhos para os dois, mas, com apenas 9 anos, isso ainda estava for a de questão. Então Jason disse:
— "Tudo bem. Eu vou criar a empresa DC Comics para você, mas vou administrá-la até você ter idade suficiente para assumir."
E assim nasceu a DC Comics no mundo da Marvel. Ângela criava as histórias e os desenhos, e Jason cuidava da publicação. A DC Comics se tornou uma subsidiária das Indústrias Todd.
Jason não tinha muito o que fazer nas indústrias naquele momento. Seu trabalho se concentrava apenas no início dos projetos. Depois disso, a produção ficava sob responsabilidade de seu pai. Assim, Jason tinha tempo livre para cuidar da DC Comics.
O primeiro quadrinho lançado foi o Superman. O sucesso foi imediato. As vendas estavam altas, e foi nesse quadrinho que, pela primeira vez, surgiu o termo "meta-humano". Jason e Ângela não sabiam, mas esse termo se tornaria fundamental no futuro, usado para classificar pessoas com poderes especiais. Por causa dos quadrinhos, as pessoas comuns começaram a ver os meta-humanos com olhos mais amigáveis.
No futuro, a DC Comics se tornaria a maior empresa de quadrinhos dos Estados Unidos — o que a Marvel e o MCU haviam sido em sua vida passada, a DC se tornaria neste novo mundo.
— "Irmão, você não acha que já está na hora de criar um novo super-herói?" — perguntou Ângela.
Jason refletiu por um momento, olhou para ela e respondeu:
— "Ainda não. É melhor continuar com as histórias do Superman por enquanto. Quando a guerra acabar, você pode começar a contar a história da Mulher-Maravilha."
Jason e Ângela começaram a discutir quais seriam os próximos heróis da editora. Depois de muita conversa, a linha inicial de quadrinhos ficou assim:
Superman
Mulher-Maravilha
Flash
Cyborg
Batman
Caçador de Marte
E por último: Liga da Justiça.
Depois da Liga da Justiça, outros heróis surgiriam e se uniriam a ela com o tempo.
Finalmente, Jason tomou coragem para falar com seus pais sobre se alistar no exército. Sua mãe era contra, mas seu pai era a favor — afinal, ele havia servido ao exército até os 37 anos.
— "Terminei como sargento," — disse o pai, deixando Jason surpreso. Ele nunca falava muito sobre si mesmo.
— "Conheci sua mãe no exército. Ela era enfermeira."
Sua mãe, no entanto, não gostava da ideia. Sabia que uma guerra estava prestes a explodir e não queria ver seu filho nela. Mas ela também sabia que não poderia impedi-lo. Jason sempre foi independente, um bom filho, atencioso e amoroso. Tudo o que ela podia fazer era aconselhá-lo a não se arriscar em momentos de perigo.
Os dois conversaram com Jason por horas. Sua mãe, tentando fazê-lo pensar com calma. Seu pai, dando conselhos... inclusive uns bem duvidosos, como:
— "As enfermeiras do exército são todas bonitas. Aproveita pra arrumar uma namorada."
Eleonora quase bateu no marido por dar esse tipo de conselho numa hora tão séria.
Jason começou a se preparar ainda mais para o alistamento. Passou a diretoria da DC Comics para sua mãe e prometeu que retornaria assim que saísse do exército. Ela concordou de imediato. Jason a ensinou a administrar a editora, o que não era difícil — naquela época, havia poucos títulos sendo lançados. O de maior sucesso era o Superman, criado por sua filha. Os outros eram bons, mas não chegavam ao mesmo nível de popularidade.
De volta à sua área de treinamento, Jason começou a treinar com mais intensidade do que nunca. Ele não queria depender apenas de sua regeneração — queria confiar em sua força. Conseguiu algumas armas para praticar tiro, e a cada rodada seus disparos ficavam mais precisos.
Jason criou discos de barro para treinar a mira. Pediu ajuda da irmã: ela lançava os discos, e ele atirava. Depois começou a treinar tiros em movimento. Ângela lançava os discos para o alto, ele corria e atirava. No início, foi difícil, mas com o tempo, ele foi se acostumando e melhorando.
Jason tinha apenas um objetivo: alcançar uma patente alta o suficiente para encontrar o Capitão América. Já fazia muito tempo que não ouvia falar de Howard Stark, o que significava que ele provavelmente já estava trabalhando com o cientista Abraham Erskine.
Jason tinha um plano: não iria salvar o cientista, mas sim roubar o soro do agente da Hidra assim que ele tentasse fugir.
Jason não era superforte. Seu único poder era a regeneração sobrenatural, combinada com a agilidade e coordenação herdadas de Deadpool. Agora, imagine tudo isso somado ao soro do supersoldado... o quão poderoso ele poderia se tornar?
Com isso em mente, Jason passou a treinar ainda mais intensamente.
Ele queria começar a treinar sua irmãzinha, mas o corpo de uma criança de 9 anos ainda era muito jovem para isso. Jason decidiu esperar até que ela completasse 15 ou 16 anos para começar o treinamento sério.