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Coiling Dragon - A Lenda

Xeeksot
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Synopsis
“O que é o fim?”, perguntava-se, enquanto o tempo perdia significado. Por eras incontáveis, vagou pelo vazio entre universos — onde estrelas nascem e morrem em um só pensamento, e onde até os deuses seriam pó. A alma de Lucius foi tragada. Planos se desdobraram diante dele: mundos sobre mundos, realidades sobre realidades, leis sobre leis — e, entre todas elas, um universo cercado por dragões, deuses e soberanos. Um universo chamado Panlong.
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Chapter 1 - Prólogo — A Alma que se Recusou a Morrer

No instante em que o coração de Lucius Caelum parou, o tempo pareceu hesitar.

A Terra girava indiferente — carros cruzavam avenidas, o vento soprava entre os prédios, e a humanidade seguia seu ciclo de pressa e esquecimento.

Mas algo em Lucius não aceitou o fim.

Sua alma, em vez de se dissipar no fluxo invisível da morte, permaneceu desperta.Ele não via, não ouvia, não respirava… e ainda assim existia.

Os segundos tornaram-se séculos. O corpo apodreceu, o planeta envelheceu, e a alma de Lucius flutuava entre o nada e o tudo, um fragmento consciente em um oceano de silêncio.

"O que é o fim?", perguntava-se, enquanto o tempo perdia significado.

Por eras incontáveis, vagou pelo vazio entre universos — onde estrelas nascem e morrem em um só pensamento, e onde até os deuses seriam pó.

Ali, aprendeu o que nenhum sábio humano compreendera:a alma é uma lei.Uma centelha que não se curva ao espaço, nem à morte.

Então, um dia, o vazio respondeu.

Um vórtice colossal abriu-se à sua frente — uma espiral de luzes e sons primordiais, que o chamavam como se o cosmos inteiro o desejasse.

A alma de Lucius foi tragada.

Planos se desdobraram diante dele: mundos sobre mundos, realidades sobre realidades, leis sobre leis — e, entre todas elas, um universo cercado por dragões, deuses e soberanos.

Um universo chamado Panlong.

Quando despertou novamente, sentia algo impossível:o pulsar de um coração.

— Eu… nasci? — pensou, confuso.

Mas não era a Terra.O céu era azul de forma sobrenatural, e o ar vibrava com energia elemental.

Dentro de si, ele sentiu um espaço vasto e silencioso — um mar interior de luz onde fragmentos de almas antigas pareciam dormir, esperando serem compreendidos.

E, junto disso, sete cores fluíam por suas veias espirituais — fogo, água, vento, terra, luz, trevas e relâmpago — harmonizadas de forma impossível.

Lucius Caelum havia renascido como uma alma mutante.

O mundo o veria como um simples humano.Mas o destino havia gerado algo que nem os deuses poderiam prever:

um homem que questionaria as próprias leis da criação.

Pois sua alma não buscava poder…Buscava compreensão.

E, através dessa busca, ele ergueria algo jamais visto em todo o Continente Yulan —uma Guilda, onde a força não seria herdada, mas cultivada através de sonhos e laços.

O vento soprou, e o mundo se moveu.

O nome de Lucius Caelum ainda era desconhecido.Mas o universo acabara de receber um novo ponto de origem.